quinta-feira, 25 de junho de 2020

Bolhas de sabão com o Bob Esponja para autistas


Atividade interativa para criança com autismo
Vamos usar algumas atividades que já estão no nosso site como exemplos, e lhe mostrar como aplicá-las à uma situação diferente. Nosso objetivo é que você possa expandir as ideias que oferecemos no site e adaptá-las às metais atuais do programa da pessoa com diagnóstico do autismo, assim como criar brincadeiras sintonizadas com os interesses e motivações de sua criança, adolescente ou adulto no momento.
Da atividade do Sapo comedor de bolhas, vamos tirar a ideia de fazer bolhas de sabão para a criança. Assim como na atividade Cócegas do personagem favorito, nós também vamos aproveitar que a nossa criança adora o Bob Esponja para utilizar o seu personagem favorito na atividade. O adulto então se vestirá de Bob Esponja e soprará bolhas de sabão para a criança. O Bob Esponja e a ação de fazer bolhas serão a Ação Motivadora da nossa nova brincadeira. Vamos usar essas ideias para trabalharmos metas diferentes e vamos aproveitar também outras motivações da nossa criança.
Veja só:

Interesses:

Bolhas de sabão, suspense, brincadeira de montar figuras, o personagem favorito de sua criança (por exemplo, o Bob Esponja do desenho animado).

Metas principais:

Uso da imaginação.
Participação física da criança na brincadeira.
Aprendizado da sequência de preparação para a ida à escola (atividade de vida diária).
Motricidade fina.

Ação motivadora (o papel do adulto):

O adulto veste uma máscara, age e fala como o Bob Esponja – personagem do desenho favorito da criança – enquanto brinca de fazer bolhas de sabão com a criança.

Solicitação (o papel da criança):

A criança poderá ajudar o adulto a preparar o menino desenhado em um cartaz para ir para a aula, prendendo figuras no cartaz. Ao fazer isso, o adulto faz bolhas de sabão para ela.

Estrutura da atividade:

O adulto fantasiado informa que ele agora é o Bob Esponja, imita a voz e os trejeitos do personagem e, com animação, anuncia que vai fazer bolhas de sabão para a criança.
Se a criança demonstrar interesse, o adulto começa a fazer bolhas de sabão para ela sem pedir nada em troca, apenas faz as bolhas de sabão. O adulto estabelece uma atividade cíclica em que ele faz bolhas de sabão por alguns momentos, afasta-se fazendo suspense e, de forma previsível volta a fazer bolhas de sabão novamente, repetindo diversos ciclos sem pedir nada à criança, apenas fazendo a ação motivadora e pausando por alguns segundos, fazendo a ação novamente, pausando, e assim por diante.
O adulto explica que o Bob Esponja saiu do banheiro onde um menino tomava banho e que ele agora vai ajudar o menino a se vestir para ir à escola. O adulto então mostra à criança um grande cartaz plastificado com um desenho do menino, tendo a imagem da escola ao fundo. O adulto mostra à criança também várias figuras que eles podem afixar (com velcro ou fita adesiva) sobre o desenho do menino no cartaz. O adulto prende uma figura ilustrando uma peça de roupa no desenho do corpo do menino. Após afixar a figura, o adulto imediatamente volta a soprar bolhas. Na próxima pausa da ação de soprar bolhas, o adulto prende mais uma figura no desenho do menino e então volta a soprar bolhas de forma divertida e expressiva, mostrando que, ao ajudar o menino a se vestir, o Bob Esponja fica muito feliz e tem vontade de fazer muitas bolhas.
Quando a criança encontra-se altamente motivada pela ação do adulto de fazer as bolhas como o Bob Esponja, demonstrando este interesse através de olhares, sorrisos, gestos, sons ou palavras, o adulto passa a solicitar durante a pausa da ação que a criança o ajude a preparar o menino para a escola, prendendo figuras no cartaz. A solicitação é um convite animado, e não uma ordem. O adulto estimula a criança a pegar uma das figuras – da camisa, calça, cueca, meia ou sapato do menino – que estão no chão e ajudá-lo a prendê-la no cartaz. O adulto responde a qualquer tentativa de ajuda da criança com uma comemoração e com a volta da ação desejada por ela. Desta forma, o adulto mostra para a criança a importância de ela lhe entregar as figuras, além de ensinar, empregando estímulos visuais, quais são os passos da preparação de um menino que vai para a escola.
Há ainda oportunidade de a criança e o adulto imaginarem diferentes situações, como o dia em que o menino vai à escola e está chovendo, ou o dia em que faz muito calor, o dia que tem festa na escola, o dia que tem jogos na escola, etc. Nos próximos ciclos da brincadeira, o adulto e a criança podem preparar a lancheira do menino para a escola com seus alimentos preferidos, os materiais do menino para a escola, escolher o meio de transporte do menino para ir à escola, e assim por diante.

Materiais sugeridos:

Durante a brincadeira podem ser utilizadas as vestimentas do Bob Esponja, o soprador de bolhas, o cartaz com o menino e a escola ao fundo, fita adesiva ou velcro e as inúmeras figuras com peças de roupa, brinquedos, materiais, alimentos, meios de transporte e quaisquer outros elementos que possam ser associados à escola. Você pode aproveitar imagens de revistas ou da internet para fazer os cartões com as figuras.

Variações:

Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade, escondendo algumas figuras pelo quarto e pedindo que a criança nos ajude a encontrá-las, para depois prendê-las no cartaz. Podemos também separar as figuras em categorias, colocando em cada canto do quarto um envelope com as figuras divididas por categorias (por exemplo, roupas, alimentos, brinquedos, meios de transporte para chegar à escola). Quando a criança já conhece o passo a passo de preparação da escola, podemos solicitar que ela nos diga a ordem de colocação das figuras no cartaz, por exemplo: primeiro afixamos a figura da cuequinha, para depois afixarmos a figura da calça. Colocamos a meia para depois colocarmos o sapato, etc. O adulto pode ainda incrementar as situações simbólicas, dizendo: “Hoje está muito frio, será que o menino vai precisar vestir mais roupas?”, e esperar que a criança lhe ajude a escolher e a afixar a figura com o casaco.
Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos inserir em alguns ciclos pequenas variações na ação motivadora, por exemplo, oferecer diferentes sons e ações junto do sopro das bolhas. O adulto pode cantar músicas ou falar trechos do desenho animado do Bob Esponja, ou ainda fazer ações engraçadas enquanto sopra a bolha. O adulto pode também incorporar outros personagens do desenho que soprarão as bolhas, tirando a máscara do Bob Esponja e colocando a de outro personagem.
Caso a criança não se interesse pelo personagem Bob Esponja, podemos manter a atividade original e modificar o personagem de acordo com os interesses dela, por exemplo, transformando-nos em outros personagens do mesmo desenho ou até em seus bichos favoritos que vão lhe ajudar a arrumar o menino para a escola. Se a criança gosta de dinossauros, os dinossauros podem soprar bolhas fazendo muito barulho ou movendo com dificuldade seus grandes braços e pernas. Se a criança gosta de um super-herói, esse herói é que vai ajudá-la a vestir o menino e então soprar muitas bolhas com seu fôlego imenso.
Se a criança se interessa pelas bolhas e pelo Bob Esponja, mas desejamos trabalhar uma meta diferente, como a comunicação verbal, podemos manter a brincadeira das bolhas do Bob Esponja, mas modificar o papel da criança na atividade. Ao invés de solicitarmos que ela nos entregue as figuras para prendê-las no cartaz, podemos solicitar que ela fale uma palavra ou sentença para pedir por nossa ação, ou seja, para que voltemos a fazer as bolhas para ela, ou para que prendamos uma figura no desenho da criança. Caso a criança já tenha um vocabulário expressivo de cerca de 50 palavras, o adulto pode pedir que a criança nomeie cada figura e, caso a criança já esteja em um estágio mais avançado da comunicação, o adulto pode solicitar sentenças mais completas. Nesses casos de estágios mais avançados do desenvolvimento, o adulto pode criar situações imaginárias sobre o menino que se prepara para ir à escola e pedir que a criança lhe ajude opinando com soluções para os problemas enfrentados pelo menino.
Se nossa criança não se interessa por bolhas naquele momento, podemos manter a mesma estrutura da brincadeira das bolhas e oferecer uma ação motivadora diferente, como por exemplo, o Bob Esponja fazer cócegas, massagem/carinho na criança, ou o Bob Esponja cair porque escorregou em uma banana, enquanto ia pegar a figura para afixar no cartaz.
Se a criança não gosta ou tem medo de máscaras, não utilizamos a máscara do Bob Esponja nesta atividade. Você poderá apenas vestir-se como o personagem, ou ainda apenas imitar sua voz e atitude.

Atividades interativas para pessoas com autismo

O sapo comedor de bolhas

Interesses:

Criança com autismo brincadeira para o desenvolvimentoBolhas de sabão, movimentos corporais amplos, onomatopeias, efeitos sonoros, expressões faciais exageradas, suspense, animais.

Metas principais:

Comunicação verbal.
Contato visual.
Desenvolver período de atenção compartilhada de 5min ou mais.

Ação motivadora (o papel do adulto):

Fazer bolhas de sabão e, com suspense e animação, manusear o fantoche do sapo para que ele “coma” as bolhas.

Solicitação (o papel da criança):

Falar a palavra “Bolha”. Em algumas regiões brasileiras a bolha de sabão é chamada de bola de sabão. Se sua criança reside em uma destas regiões, modele e solicite que ela tente falar a palavra “Bola”.

Preparação da atividade:

Traga um potinho de fazer bolhas de sabão e um fantoche de sapo para o quarto. Se o fantoche for daqueles que abrem a boca, fica mais interessante ainda!

Estrutura da atividade:

Apresente o potinho de bolhas e comece a soprar bolhas para a criança. Se ela se interessar, faça mais bolhas. Modele a palavra com a qual a criança poderá pedir por mais bolhas de sabão: você diz “Bolhas” diversas vezes enquanto sopra as bolhas e durante a pausa de sua ação. Pegue o fantoche do sapo e diga à criança que o sapo come bolhas e que ele está com muita fome. Procure pegar cada uma das bolhas com a boca do sapo. Faça um suspense antes de soprar as bolhas e antes do sapo comê-las. Utilize movimentos amplos pelo quarto, exagere suas expressões faciais, imite o pulo e o som (onomatopeia) do sapo. Faça um som interessante ou diga a palavra “bolha” de forma divertida no momento exato em que sapo for comer cada bolha. Essas técnicas poderão deixar a brincadeira mais divertida, darão mais motivos para a criança querer olhar para você – ao invés de olhar apenas para as bolhas – e poderão estimular uma maior qualidade e duração de atenção por parte da criança. Quando a criança estiver altamente motivada por sua ação, demonstrando querer mais de sua ação (através de gestos, olhares, sorrisos, sons) passe a solicitar durante as pausas que ela tente falar a palavra “bolha” para comunicar a você querer mais. Aguarde a resposta da criança, celebre qualquer tentativa para falar a palavra e responda aos sons oferecendo imediatamente a ação desejada por ela. Ao sermos responsivos às comunicações da criança, mostramos a função de suas comunicações e a inspiramos a querer utilizar e desenvolver cada vez mais suas habilidades de comunicação.

Variações:

Um dos movimentos favoritos de muitas das crianças que conhecemos é o movimento de pernas do “ninja” que ataca as bolhas. O adulto finge ser um ninja, posiciona-se em posição de ataque e então pula em direção à bolha alternando rapidamente o chute com as duas pernas. O movimento fica completo com o som de “Iiiiiiiáááááá!”.

Atividade para autistas traçado da letra maiúscula para baixar

Vamos pintar as bolinhas com cotonete e identificar os nomes dos animais. 


Slide1-3 Atividade para autistas traçado da letra maiúscula

Slide2-2 Atividade para autistas traçado da letra maiúscula

Slide3-1 Atividade para autistas traçado da letra maiúscula

Slide4-1 Atividade para autistas traçado da letra maiúscula

Slide5-1 Atividade para autistas traçado da letra maiúscula
Slide6-1 Atividade para autistas traçado da letra maiúscula

Caderno de Educação Especial como Tema Baixa visão

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de luminosidade, pontos de luz ou mesmo
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Tal tabela é fixada na parede a seis passos
dados por um adulto ou a cinco metros de
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24 caderno de educação especial
embalagens ou outros suportes. Essa ação se
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25caderno de educação especial
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plano inclinado, jogos com letras e palavras
em tipo ampliado, cores contrastantes e sua
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27caderno de educação especial
Referências
MOSQUERA, C. F. F.. Deficiência Visual na Escola Inclusiva. Curitiba:
IBPEX, 20...
28 caderno de educação especial
Atualmente, o Brasil, signatário da
Convenção sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiênci...
Fonte: https://pt.slideshare.net/ssuser858330/caderno-educacao-especial-miolo

Livro Sensorial - Intervenções Psicopedagógicas

Quiet Book ou livro sensorial é um livro normalmente feito de pano, recheado de atividades silenciosas para as crianças.Chama-se sensorial, porque através de diferentes sensações, os pequenos descobrem as cores, formas geométricas, números, letras além de desenvolver o raciocínio lógico, a memória, atenção, concentração, coordenação motora fina e etc. Um Quiet Book é um IPad artesanal, verdadeiramente educativo, que estimula a criatividade real, desperta a curiosidade e respeita o desenvolvimento das crianças.

Artes Visuais: Trabalhando a Deficiência Visual

Trabalhar a deficiência visual quando não temos equipamentos e/ou estrutura no espaço, nos permitir refletir e pesquisar formas para solucionar esse entrave, é sempre assim, ler e pesquisar para que possamos executar nossas atividades, em uma das pesquisas que realizei encontrei essa maravilhosa atividade para a alfabetização da pessoa cega e com baixa visão, nos atendimentos sempre proponho novas atividades... a criatividade não tem limites, então veja!!!


por Leila Moura Lopes
http://educartenasdiferencas.blogspot.com.br/2013/06/alfabetizacao-da-pessoa-cega-e-com.html



Incentivando a leitura e trabalhando as cores

Sugestão: relevo (cola relevo) para a pessoa perceber a divisão de desenho.


Um encanto, possibilita o conhecimento de diversos objetos (instrumentos)...

Objetivos:
- Utilizar formas de estímulo aos alunos que a possuem baixa visão, em prol de uma aprendizagem da alfabetização de forma significativa, vinculada às funções sociais cumpridas pela linguagem verbal em nosso cotidiano.
- Utilizar instrumentos que provoquem a exploração dos demais sentidos em prol da aproximação dos alunos com a leitura e a escrita(texturas obtidas com as colagens).
-Análise sobre o início e o fim das palavras, contagem de letras, ordem das letras, semelhanças e diferenças sonoras.
-Trabalhar a diversidade através utilizando uma história infantil.

Desenvolvimento
- Contar a história Elmer o Elefante Xadrez
-Conversação sobre a história, explorando as características dos personagens.
-Criação de um texto coletivo.
-Imprimir o texto digitado utilizando uma fonte clara e simples (Arial) e de tamanho grande.
TRABALHANDO O TEXTO COLETIVO
1-PINTE O ESPAÇO ENTRE AS PALAVRAS.
2-CIRCULE DE VERMELHO AS PALAVRAS “ELEFANTE”.
3-CIRCULE DE AZUL AS PALAVRAS “ELMER”.
4-DESENHE A HISTÓRIA
-Dividir a turma em grupos para ilustração do texto coletivo (cada grupo ganhará uma parte do texto para ilustrá-lo) criando assim um livro coletivo.
-Trabalhar a letra E através de atividades (anexo).
-Trabalhar o sentido do tato confeccionando um elefante Elmer de texturas: Desenhar um elefante no papel pardo e colocar papéis de várias texturas, vários tipos de sementes e grãos, lantejoulas de tamanhos diferentes, lixa, algodão e etc.
-Fazer uma rodinha para as crianças (uma de cada vez), escolherem um dos itens colocados à disposição para colar no Elmer.

Livro de Conceitos para alunos com baixa visão

Bom dia colegas Professores!
Fica aqui a minha dica para trabalhar noções matemáticas na educação infantil. Esse livro foi confeccionado com pasta catálogo, onde abordei noções de grandezas, espaços e medidas. Use sua criatividade para adaptar!





















Gostou da dica? Comente o que achou e deixe suas sugestões!

O que é a deficiência visual?

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Segundo Amaral (1996), deficiência refere-se a uma perda ou anormalidade de estrutura ou função; incapacidade, à restrição de atividades em decorrência de uma deficiência; e desvantagem, à condição social de prejuízo resultante de deficiência e/ou incapacidade.
    A definição de deficiência visual mais amplamente aceita e adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1972 é:
  1. Cegueira: inclui aqueles que apresentam acuidade visual de 0 a 20/200 (enxergam a 20 pés de distância aquilo que o sujeito de visão normal enxerga a 200 pés), no melhor olho, após correção máxima; ou que tenham um ângulo visual restrito a 20 graus de amplitude;
  2. Visão subnormal (VSN): inclui aqueles sujeitos que tem uma incapacidade que diz respeito a uma condição em que eles, apesar de uma diminuição grave da capacidade visual, possuem um resíduo visual e a possibilidade de correção por meio ópticos especiais.
    Segundo o MEC (2006) a definição educacional diz que são cegas as crianças que não têm visão suficiente para aprender a ler em tinta, e necessitam, portanto, utilizar outros sentidos (tátil, auditivo, olfativo, gustativo e cinestésico) no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.
    Entre as crianças cegas, há as que não podem ver nada, outras que têm apenas percepção de luz, algumas podem perceber claro, escuro e delinear algumas formas. A mínima percepção de luz ou de vulto pode ser muito útil para a orientação no espaço, movimentação e habilidades de independência.
    As crianças com baixa visão são as que utilizam seu pequeno potencial visual para explorar o ambiente, conhecer o mundo e aprender a ler e escrever. Essas crianças se diferenciam nas suas possibilidades visuais, embora necessitem aprender a utilizar a visão da melhor forma possível, podem também utilizar os outros sentidos ao mesmo tempo para a aprendizagem, aquisição de conceitos e construção do conhecimento.
    De acordo com MEC (2006) se a criança se torna deficiente visual após os cinco anos de idade, ela já terá desenvolvido praticamente todo seu potencial visual, poderá conservar imagens e memória visual. Já as crianças que nascem cegas ou perdem a visão muito cedo terão suas necessidades de aprendizagem diferentes daquelas das demais crianças.

Dificuldades Visuais


  1. Acuidade visual reduzida: a criança apresenta dificuldade para ver longe, precisa aproximar-se bastante para poder ver bem pessoas e objetos, mesmo que utilize recursos ópticos;
  2. Campo visual restrito: uma criança que enxerga bem tem um campo visual de 180 graus na horizontal e vertical, o que possibilita interagir, localizar-se e orientar-se bem no ambiente. Já as crianças com baixa visão, podem possuir um campo de visual bastante restrito, o que pode prejudicar sua orientação e locomoção no espaço;
  3. Visão de cores e sensibilidade aos contrastes: há algumas alterações visuais nas quais as crianças são incapazes de distinguir determinadas cores como verde, vermelho, azul, marrom; outras crianças distinguem cores vibrantes, com bastante luminância (amarelo, laranja e etc). Há crianças que podem ver objetos, formas e letras com bastante contraste (preto/branco, amarelo/preto, roxo/verde);
  4. Adaptação à iluminação: algumas crianças com baixa visão podem apresentar sensibilidade exagerada à luz, que ocasiona desconforto visual, ofuscamento, irritabilidade, lacrimejamento, dor de cabeça e nos olhos. Há, entretanto, crianças que necessitam de muita iluminação e luz dirigida aos objetos para que possa enxergar melhor.
    Na perspectiva da teoria vygotskiana, não existem diferenças básicas no impulso para o desenvolvimento da criança com deficiência visual, já que as forças do desenvolvimento são dinâmicas e buscam, através da compensação, uma superação de um estado de insegurança e de inferioridade que a condição da criança impõe.

Recursos pedagógicos para deficientes visuais


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O aluno com deficiência visual deve ter um ensino com adaptações a suas necessidades no ambiente escolar, além disso, para que o aprendizado se torne completo e significativo é importante que o educador possibilite a coleta de informações através dos sentidos remanescentes (audição, tato, olfato e paladar). Para isso, a produção de recursos pedagógicos inclusivos pode ser realizada pelo educador com poucos materiais, contudo, deve se basear em alguns critérios importantes para a eficiência de sua utilização.

DICAS PARA SE PRODUZIR RECURSOS PEDAGÓGICOS PARA DEFICIENTES VISUAIS:



  • Fidelidade da representação ao modelo original;

  • Atraente para a visão (baixa) e agradável para o tato;

  • Adequação que considere o conteúdo, a necessidade e a faixa etária;

  • Dimensões e tamanhos apropriados;

  • Cores fortes e contrastes que melhor se adaptem as limitaçoes visuais do aluno;

  • Relevo facilmente perceptível pelo tato;

  • Contrastes tipo liso/aspero, espesso/fino;

  • Simples e de manuseio fácil e que não ofereça perigo ao aluno.
Essas são dicas simples, mas que podem auxiliar muito a aprendizagem dos alunos e o trabalho do educador no ambiente escolar. Caso se interessem oMEC publicou um novo material denominado:Atendimento Educacional Especializado, que trata das diferentes deficiências, especificando cada caso e dando ótimas dicas de como se trabalhar e de recursos que podem ser produzidos pelo próprios educador com materiais de baixo custo. 


Outra dica legal é trabalhar com as crianças o livro: "Rodrigo bom de bola" de Markiano Charan Filho. Ele conta a história de um garoto cego que adora jogar bola, mostrando a inclusão dos deficientes visuais em todas as áreas da sociedade, inclusive no esporte.

Segue abaixo, também dois video que podem ser encontrados no site do Youtube sobre o trabalho do educador com alunos com deficiência visual na educação, no qual mostram o cotidiano das crianças cegas no ambiente escolar.






segunda-feira, 22 de junho de 2020

Formas Geométricas

Vamos imprimir ou desenhar essa atividade e aprender um pouco mais das formas  geométricas, esta atividade é para educação infantil e 1º Ano, além de aprender matemática o aluno também aprenderá diferenciar as cores através das formas geométricas.


Atividades para alunos com baixa visão

A pessoa com baixa visão apresenta uma perda visual severa, que não pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico, nem com o uso de óculos convencionais. Entretanto, ela mantém um resíduo visual que é individual e sua capacidade de usá-lo não depende somente da acuidade ou da patologia.
Esse resíduo compreende uma extensa gama de possibilidades, variando de pessoa para pessoa, e seu uso pode estar restrito desde a apenas algumas atividades da vida diária até a utilização da leitura e escrita em tinta, com recursos especializados (ópticos não-ópticos e eletrônicos). A criança com baixa visão deve ser exposta o mais precocemente a brinquedos e objetos que estimulem seu resíduo visual com o aumento de contraste, com o uso de cores fortes e com ampliação no tamanho de objetos para facilitar a percepção visual. Coisas aparentemente bem simples mais que podem surtir um efeito altamente positivo. Cores fortes e contrastantes como o preto e o branco devem ser inseridas no mundo visual da pessoa com baixa visão, pois, ela precisará utilizar esta habilidade posteriormente para a leitura ampliada. Pensando em atividades a serem elaboradas para as crianças com baixa visão devemos pensar que a exploração visão se faz imprescindível e extremamente necessária: E devemos facilitar esta aquisição primeiramente antes de introduzir a leitura. Veja abaixo um modelo de atividade a ser utilizada para a aprendizagem dos números e quantidades.



QUADRO FEITO COM EVA AMARELO, COM 5 COLUNAS E 4 LINHAS .

1ª LINHA: DEVERÁ SER COLOCADO 5 QUADRADROS PRETOS COM BOTÕES OU QUALQUER OUTRO OBJETO PARA REPRESENTAR A QUANTIDADE ( do 1 ao 5 )

2ª LINHA: 5 QUADRADOS BRANCOS COM NÚMEROS PRETOS;

3ª LINHA: 5 QUADFRADOS PRETOS COM NÚMEROS BRANCOS.

4ª LINHA: 5 QUADRADOS PRETOS E CINCO RETANGULOS BRANCOS COM A O NOME DOS NÚMEROS EM LETRA DE FORMA ESCRITAS COM CANETÃO PRETO.

CADA QUADRADO DEVERÁ TER UM VELCRO EM SEU VERSO PARA QUE O ALUNO POSSA COLOCAR OS NÚMEROS E SEUS RESPECTIVOS NOMES.


QUADRO FEITO COM EVA PRETO (quando o objeto a ser utilizado for branco)

PARA TRABALHAR QUANTIDADE E NÚMEROS DEVEREMOS UTILIZAR OBJETOS DO COTIDIANO DO ALUNO (nesta atividade usei copos descartáveis)PRIMEIRAMENTE TRABALHAMOS A QUANTIDADE ASSOCIADA AOS NÚMEROS E DEPOIS A QUANTIDADE ASSOCIADA AOS NOMES DOS NÚMEROs (não esquecendo que os números  e seus respectivos nomes deverão estar em negrito).

Apresentação do Blog

Olá, meu nome é Daiane Calixto, sou professora nos municípios de Belford Roxo e Queimados do Estado do Rio de janeiro. Atuo nas séries inic...